Friday, January 4, 2008

Tertúlia maravilha






Numa conversa ocasional, entre 3 grandes amigos meus, debati-me com mais uma interessante conversa sobre a Guerra dos Sexos. Para variar, excusado será dizer, que nos divertimos muito à conta disto.


Começamos por falar na nossa adolescência, da inocência que tinhamos quanto ao sexo, e em que estado ficámos depois de o descobrir... Chegámos à coclusão, que nunca mais ninguém quis outra coisa. Partilhámos a experiência de cada um, como foi e com quem fomos á descoberta de novos sentidos. Foi um choque de gargalhadas em cadeia.


Depois desta memorável partilha secreta, inevitavelmente passámos aos valores mais altos, aos principios que meus amores, existem, e mal não nos fazem de certeza.


Hoje em dia assistimos a um verdadeiro massacre dos principios que todos defendemos, precisamos deles, agradecemos, mas ninguém os pratica! Se pudermos dar uma facadinha, damos como se nada fosse. Errado! Não, não sou santa, mas quem é já não foi atropelado pela falta de principios de terceiros? Este caos não se remete só no âmbito amoroso, atravessa dezenas de situações. Trabalho, amigos, familia, etc... Se parássemos para pensar alguns segundos em alguém, antes de fazer, pensar ou falar seja o que fôr, muitas situações desagradáveis, algumas até desumanas poderiam ser evitadas. Não??


Nesta nossa interessante tertúlia, chegámos à conclusão por exemplo, que já ninguém pede em namoro ninguém?!!! Um comportamento tão delicioso, tão giro, que se perdeu, mais um valor massacrado. Agora anda-se? Anda-se? Aonde? Com os pés? Ou a cavalo?... Enfim... Estarei errada? Perdemos qualquer coisa, ou nem por isso? Se calhar para algumas pessoas a vida tornou-se mais fácil... Há coisas, bem, que posso até aceitar, mas não me peçam para compreender. Uma pessoa fica perdida! Com tanta falta de comunicação! Não? Nem sabemos se temos namorado ou não. Não é estranho? - Tens namorado? Não sei! - Ou então - Acho que sim! - Porém, parece sempre que sim, que temos. Afinal conhecemos alguém, há empatia, saímos juntos, trocam-se numeros, beijos, amaços, mensagens a torto e a direito, conhemos a mana mais velha, e então? Afinal, como é que é? Namora-se? Pois, parece que sim. Mas como é que sabes disso? Pediu-te em namoro? AH!!! WOW!!!! Não... mas não é preciso! As atitudes falam por si! - Pois... pois... - Não sei porquê mas já vi este filme... Anda-se!!! Pois! Mas afinal não namoramos. Não namoramos??? Eu ía jurar que namorávamos! Opá, ele esqueceu-se de me avisar que não. Ah, coiso e tal... Estávamos só, andar!!! Andar?? Como? Não preciso de ninguém para andar!!! Quando andamos, não é com os pés?! Digo eu!! Aaaaah, andar é isto?... Uau... Epá, então ando com muita gente! Só no Metro é uma alegria!... Ora... pelo amor da Santa Imaculada do Monte de Vénus! Poupem-me! Já não se pede em namoro, já não se assume nada, anda-se! Chamarei a isto relações pedonais? Isto é engraçado, mas a hipocrisia é brutal.


Certo dia... estava eu! A falar com um amigo meu. Quando este me falou de um namoro de um amigo dele. - Adoro falar destas coisas com os meus amigos, sinto-me uma autêntidca exploradora em terreno desconhecido. - Este certo amigo dele, namora há anos com a mesma moçinha. Confessa, por sua vez, que de vez enquando dá as suas facadinhas. Defende que faz bem, e que sabe bem separar o amor do sexo. As facadinhas são só sexo, nada mais, nada muda o que sente pela amada. Marreca no minimo, com tanto peso na cabeça!


Das duas uma, ou a moça não tem mão nele, ou o rapaz não se garante, e precisa de certificar a sua virilidade. Oooora espero eu, que a namorada faça o mesmo. Certo? Tenho a certeza que também ela vai saber muito bem, separar tudo e mais alguma coisa. Oxalá, ele considere, e respeite as facadinhas dela.


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